Os problemas cardíacos se apresentam como um grande problema para os indivíduos e os sistemas de saúde, graças à mortalidade e complicações gerais associadas. Para solucionar este problema, diversas empresas têm trabalhado no diagnóstico precoce, na cura e na gestão da doença. Hoje, uma dessas startups anunciou o recebimento de um investimento significativo para a operação.
A CardioKinetix é uma startup de saúde de medical devices pioneira em um tratamento a base de cateter para problemas cardíacos. Eles anunciaram um investimento de $50 milhões liderado pela Edwards Lifesciences Corporation, com participação de investidores já existentes, como U.S. Venture Partners, Tekla Healthcare Investors, Tekla Life Sciences Investors, SV Life Sciences, Panorama Capital, New Leaf Venture Partners, e Lexington Private Equity.
Eles também entraram em um acordo que prevê à Edwards Lifesciences o direito de adquirir a CardioKinetix no futuro. O investimento oferece à empresa o capital necessário para completarem o ensaio clínico do Parachute IV para tratamento de doenças cardíacas. Os dados do estudo serão utilizados como base para a submissão ao FDA. O montante também ajudará a startup a expandir para o mercado internacional.
“Nós estamos muito orgulhosos das nossas conquistas até a data, com mais de 300 pacientes tratados, quatro ensaios clínicos completos e 23 publicações sobre a terapia/ O mal funcionamento cardíaco ainda é um grande desagio clínico e econômico para os sistemas de saúde e o Parachute é uma promessa para trazer melhorias de mortalidade, qualidade de vida e eficiência de cuidado para provedores clínicos. Nós estamos felizes de ter o apoio da Edwards Lifesciences”, disse Maria Sainz, presidente e CEO da CardioKinetix.
O device é um tratamento minimamente invasivo para pacientes com problemas cardíacos. Os dados clínicos demonstram melhora da função cardíaca e qualidade de vida por pacientes tratados com o device.
O tratamento foi descrito pela empresa como um “implante transcateter” e ele funciona da seguinte maneira: através de um cateter inserido na artéria femoral, o implante é colocado no ventrículo esquerdo para dividir o músculo afetado, excluindo o segmento não-funcional do saudável para diminuir o volume do ventrículo e restaurar sua geometria e função. Esse procedimento seria realizado em laboratório sob sedação limitada. por Nathalia Nunes – Leia mais em empreendersaude 11/12/2014
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