No segundo trimestre, fundos de private equity americanos venderam 241 empresas, totalizando US$ 83,7 bilhões. É um aumento considerável em comparação com o mesmo período do ano passado, quando 158 companhias foram vendidas por US$ 36,7 bilhões. Logo após a crise de 2008, no primeiro trimestre do ano seguinte o mercado americano presenciou apenas 76 desinvestimentos, que movimentaram singelos US$ 5 bilhões: sinal de que, para os fundos de private equity, a recessão ficou para trás.
O escritório de advocacia White & Case, responsável pela pesquisa, acredita que nunca houve uma época tão boa para os fundos de private equity se desfazerem das companhias de seus portfólios. Muitas empresas que estão sendo vendidas agora a valores altos foram compradas durante a crise, quando o preço dos ativos despencou. Os termos de contrato, segundo o escritório, também favorecem cada vez mais os vendedores. Além disso, aumentou o número de potenciais compradores, assim como o capital disponível para operações de M&A por parte de companhias e investidores. Grandes empresas não financeiras dos Estados Unidos, que dispõem de US$ 1,8 trilhão em ativos líquidos, começaram a gastar esse dinheiro em aquisições. No primeiro semestre deste ano, 284 empresas saíram do portfólio de firmas de private equity e foram vendidas para companhias maiores, totalizando US$ 105,7 bilhões em negócios.
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