Com o anúncio da aquisição na Itália, ações da Amplifon na bolsa de Milão sobem 0,65% apenas no primeiro dia
A líder mundial em soluções auditivas Amplifon, com sede em Milão (Itália), presente em 22 países, acaba de adquirir 51% da Direito de Ouvir, empresa brasileira do segmento com maior capilaridade no País, que atua com 91 representantes em todo o território nacional e também com uma loja própria e quatro franquias. A partir de agora, a Direito de Ouvir muda seu nome para Direito de Ouvir Amplifon Brasil S.A.
A principal intenção da Amplifon com a aquisição da Direito de Ouvir é a de entrar no mercado brasileiro, grande filão da América Latina: por aqui, são comercializados 300 mil aparelhos auditivos por ano – o mesmo número que na Itália – , mas a penetração no mercado potencial brasileiro é inferior 4%, contra 20% em mercados maduros. “A transação anunciada hoje foi feita na esteira da nossa visão de negócios de longo prazo, que exige uma maior consolidação da posição de Amplifon como líder do setor em todo o mundo”, afirma Franco Moscetti, Chief Executive Officer do Grupo Amplifon.
A empresa também acredita que a oferta de soluções auditivas ainda é muito fragmentada e carente de estratégias comerciais agressivas, ainda que o mercado privado esteja crescendo rapidamente e, embora só recentemente desenvolvido, já represente 1/3 do total (o restante é subsidiado pelo governo).
Com o anúncio, as ações da Amplifon comercializadas na Itália (bolsa de Milão) subiram 0,65% no primeiro dia.
A Direito de Ouvir Amplifon Brasil
Com a aquisição, a operação brasileira da Amplifon, a Direito de Ouvir Amplifon Brasil S.A, passará a contar com a expertise da matriz italiana, além de receber um aporte importante para acelerar a expansão de seus negócios. “O que vemos como fator mais relevante dessa nova fase da operação da Direito de Ouvir Amplifon Brasil S.A é o fato de termos projetos a longo prazo e a matriz italiana acreditar neles e apoiá-los. Estamos felizes em fazer parte do Grupo Amplifon, o líder do setor mundial, e poder contar com a sua riqueza de experiência e conhecimento, o que contribuirá para o sucesso do Grupo em um país com fortes perspectivas de crescimento”, informa Frederico Vaz Guimarães Abrahão, fundador, sócio e presidente da Direito de Ouvir Amplifon Brasil. Abrahão continuará à frente da marca no Brasil, com intuito de aproximar as estratégias de crescimento dela ao alinhamento mundial.
Ele fala que a maior parte das empresas de aparelhos auditivos no Brasil comercializam as próprias produções, como Siemens, Phonak, Widex, Bernafon e GN Resound. A Direito de Ouvir Amplifon Brasil S.A é como sua sócia italiana, apenas comercializa os aparelhos e presta serviços aos usuários. “Foi essa sinergia que nos aproximou no último ano, favorecendo a aquisição”, explica Abrahão.
Ele diz que a filial brasileira responderá diretamente a uma central americana, ao invés da italiana, por conta da similaridade dos negócios. “Nos Estados Unidos, há 1.200 lojas franqueadas da Amplifon, com nome de Miracle Ear. Temos muito a nos espelhar na experiência deles para fazer crescer nossa rede franqueada”.
A Direito de Ouvir Amplifon Brasil continuará com seus planos de expansão por meio do sistema de franchising, agora com aporte de capital de R$ 2 milhões, apenas no primeiro ano da nova operação, que fará com que as perspectivas de crescimento sejam de 16 lojas no próximo, em cidades com mais de 300 mil habitantes em todo o Brasil, com foco nas capitais e grandes centros urbanos.
Sobre a Amplifon e a Direito de Ouvir Amplifon Brasil S.A
A Amplifon, empresa italiana de capital aberto, é a líder mundial na distribuição, montagem e personalização de aparelhos e serviços relacionados à audição. Através de uma rede de mais de 3.300 pontos de venda, 2.600 centros de serviço e 1.800 afiliados, Amplifon está presente na Itália, França, Holanda, Alemanha, Reino Unido, Irlanda, Espanha, Portugal, Suíça, Bélgica, Luxemburgo, Hungria, Egito, Turquia, Polônia, Israel, EUA, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Índia e, agora, Brasil, por meio da aquisição de 51% da Direito de Ouvir. Leia mais em jornaldodia 05/11/2014
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