FUSÕES E AQUISIÇÕES – DESTAQUES DA SEMANA DE 24 a 30/nov/14

No decorrer da semana de 24 a 30/nov/14, foram anunciadas com destaque pela imprensa 17 operações de Fusões e Aquisições.  Envolvem direta ou indiretamente empresas brasileiras de 10 setores.

ANÁLISE DA SEMANA
Principais transações.

NEGÓCIOS DA SEMANA

“Market Movers” – Brasil

  • Positivo Informática expande operação de joint venture para Ruanda. A Positivo Informática anunciou que ampliou a joint venture com o grupo argentino BGH por meio de acordo para  produção e venda de aparelhos educacionais ao governo de Ruanda, na África.  27/11/2014
  • BR Malls vende shopping Fashion Mall por R$175 mi. A administradora de shopping centers BR Malls anunciou a venda do shopping Fashion Mall, no Rio de Janeiro, por 175 milhões de reais. 27/11/2014

“Market Movers” – Exterior

  • SunEdison compra First Wind e visa mercados eólicos em países emergentes. A americana SunEdison pode se tornar uma das maiores empresas do mundo de desenvolvimento de energias solar e eólica por meio da aquisição da também americana First Wind por $2,4 bilhões (R$6,2 bilhões). A transação permite às duas empresa resolverem dois problemas: Enquanto a SunEdison não tinha conhecimento para entrar no setor eólico, à First Wind faltava experiência internacional para expandir além dos Estados Unidos para países emergentes inclusive para o Brasil. 18/11/2014
  • SABMiller, Coca-Cola e empresa local criarão engarrafadora na África. A SABMiller, a The Coca-Cola Company e a Gutsche Family Investments (GFI) estão combinando suas operações de engarrafamento de refrigerantes no sul e leste da África para criar um grupo com US$ 2,9 bilhões (R$ 7,28 bilhões) em receita e que atua em 12 mercados de rápido crescimento. A nova companhia, cuja sede ficará na África do Sul, será 57% detida pela cervejaria SABMiller, dona de marcas como Castle e Pilsener. A GFI, que é a principal proprietária da Coca-Cola Sabco, terá 31,7%, enquanto a The Coca-Cola Company ficará com os 11,3% restantes. 27/11/2014
  • E.ON vende fatia majoritária em parques eólicos nos EUA para Enbridge. A concessionária alemã de serviços públicos E.ON acordou a venda de uma fatia de 80 por cento em dois parques eólicos nos Estados Unidos à canadense Enbridge, conforme o grupo continua a levantar recursos construindo e vendendo caros ativos renováveis.O acordo dá aos dois parques eólicos, com capacidade combinada de 505 megawatts (MW), um valor de empresa de cerca de 650 milhões de dólares, disse a E.ON em comunicado. 28/11/2014
  • Ingram Micro adquire provedora francesa de soluções para gestão da cadeia de suprimentos. A Ingram Micro, distribuidora de produtos de tecnologia, anunciou nesta sexta-feira, 28, que fez uma oferta vinculativa para adquirir a Anovo, provedora francesa de soluções para gestão da cadeia de suprimentos. A transação, cujo valor não foi divulgado, deve ser concluída no início de 2015. A expectativa da Ingram é que a compra gere uma receita anual de mais de US$ 300 milhões. Com a conclusão da compra, François Lacombe, CEO da Anovo, continuará a liderar a empresa e se reportará diretamente a Shailendra Gupta, presidente da Ingram Micro.  28/11/2014

HUMORES & RUMORES

M & A – COMPRA

  • BM&FBovespa quer comprar até 15% de bolsas na América Latina. A BM&FBovespa planeja comprar até 15 por cento de todas as principais operadoras de bolsas na América Latina, afirmou o presidente da bolsa brasileira, Edemir Pinto, ao jornal britânico Financial Times no domingo, em investida para aumentar sua influência na região.Em entrevista ao jornal, o executivo disse que a BM&FBovespa contratou dois bancos de investimento no mês passado para adquirir fatias relevantes o suficiente para assegurar um assento no conselho de administração das bolsas do México, Colômbia, Chile, Peru e Argentina.Com a investida, a BM&FBovespa quer incentivar uma maior negociação de ativos, assumindo um papel de protagonista na região, acrescentou Edemir ao FT, estimando que a série de aquisições deve custar entre 60 milhões a 70 milhões de dólares. 24/11/2014
  • Aquisições podem garantir crescimento da Senior Solution. A Senior Solution situa-se hoje como uma das líderes no mercado de software para a indústria financeira no Brasil, atendendo mais de 180 clientes entre bancos, seguradoras, gestoras de recursos, corretoras e distribuidoras. A empresa se favorece tanto pelo crescimento orgânico de suas operações, quanto pelas recentes aquisições realizadas. Em seu histórico de compras, pode-se elencar as seis mais relevantes, de 2005 a 2013: Netage, Pulso, Impactools, Intellectual Capital, Controlbanc e Drive. Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES), existem no Brasil mais de duas mil empresas que desenvolvem e produzem softwares, sendo 93,4% micro e pequenas companhias. Por isso, há grande espaço para consolidação, em um setor em constante transformação tecnológica. Cabe destacar que no pipeline da companhia há mais de 50 potenciais empresas para serem adquiridas. Com a captação em torno de R$ 40 milhões no IPO, esses recursos serão quase totalmente aplicados em aquisições, pois a companhia não necessita de grandes investimentos operacionais.   05/11/2014
  • Enéas Pestana quer 1 bilhão de reais. O executivo Enéas Pestana, ex-presidente do Grupo Pão de Açúcar, está levantando um fundo de 1 bilhão de reais. O objetivo de Pestana é usar o dinheiro para comprar pequenas e médias redes de varejo — e, claro, criar um grupo grande ao fim do processo. O executivo está negociando com fundos de private equity, que entrariam com o dinheiro.  24/11/2014
  • Grandes grupos do setor de educação estudam novos negócios. Um segmento econômico relativamente recente no Brasil, o setor de educação superior privada passou por um processo intenso de consolidação, com mais de cem fusões e aquisições nos últimos dez anos. Ainda assim, as chances de novos negócios não se esgotaram. Desde o início de 2007 até o terceiro trimestre deste ano, o volume de negócios no setor ultrapassou a casa dos R$ 11 bilhões, com um total de 142 fusões e aquisições.Dentre as cerca de 2.100 instituições presentes no mercado, 1.800 são de pequeno e médio porte, que ainda precisam crescer um pouco mais. Mas entre as outras 300, há aproximadamente 50 com resultados e gestões interessantes, que atraem os consolidadores. O movimento de consolidação não se resumiu ao ensino superior e começa a dar os primeiros passos nos outros níveis da educação. “O mercado da educação livre, de cursos de idiomas, e a educação básica ainda tem muita oportunidade para consolidação”. Também favorece a consolidação o fato de muitas das famílias donas de colégios tradicionais já estarem na terceira ou quarta geração, cansadas do negócios e preparadas para passá-los adiante. 24/11/2014
  • CSN assina acordo com seus sócios na Namisa para combinar negócios de mineração. A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) informou nesta segunda-feira que assinou com seus sócios na Nacional Minérios (Namisa) acordos prevendo a combinação dos negócios de mineração e parcela da logística correlata de CSN e Namisa, que serão segregados em uma nova empresa. Em comunicado, a companhia disse que os acordos com os sócios Itochu Corporation, JFE Steel Corporation, Posco, Sumitomo Metal Industries, Kobe Steel e Nisshin Steel foram assinados na última sexta-feira. 24/11/2014
  • Movile: R$ 100 mi em aquisições. A Movile, empresa nacional de desenvolvimento de aplicações e conteúdos móveis, anunciou planos de investir R$ 100 milhões na compra de oito companhias até o final do ano. O plano da companhia é criar um novo ciclo de crescimento a partir das aquisições. O momento é propício: a empresa registrou nos últimos cinco anos um crescimento anual de 70%. Em balanço divulgado em julho, a empresa teve uma receita de R$ 174 milhões de março de 2013 a março de 2014. Hoje, o principal negócio da Movile é o desenvolvimento de produtos para operadoras da América Latina. Entre esses clientes está a Vivo, uma plataforma de conteúdos desenvolvida para a operadora. Um exemplo deste foco da empresa é o PlayKids, uma espécie de Netflix para crianças, que já é disponível em lojas de aplicativos em 20 países e é uma das principais armas para ganhar mercado lá fora. A companhia também investiu na parte de food service online. No ano passado a Movile comprou participação no iFood, o principal aplicativo de entrega de comida do país. De lá pra cá, as vendas por meio de dispositivos móveis passaram de 7% para 70% do total. Além de assumir a participação restante no iFood, a Movile comprou o segundo colocado do mercado, o RestauranteWeb, consolidando a maior empresa do segmento no país. “Nos próximos cinco anos, 30 categorias de serviços serão muito fortes, contra apenas duas hoje [chamar táxis e pedir comida]. Queremos sair na frente nisso na América Latina”. 25/11/2014 
  • P&G contesta aquisição Da L’Oréal. A Procter & Gamble do Brasil pediu ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) a impugnação da compra das empresas da Niely pelo grupo francês L’Oréal. Em petição ao órgão antitruste, a P&G informou que a aquisição da Niely gera uma excessiva concentração no mercado de beleza, em especial, no setor de tintas para coloração de cabelos. Nesse segmento, o domínio resultante da união das marcas da Niely (Cor&Ton, Color Chic e Attitude Color) e da L’Oréal (Garnier) seria superior a 44%, o que levou a Procter (dona da marca Wella) a alertar o Cade para o risco de aumentos de preços e pedir o veto ao negócio quanto a esse setor. Nos principais canais de venda como farmácias, perfumarias e supermercados, a concentração chegaria a 70%.O requerimento marca o início de uma disputa que, segundo fontes do Cade, pode levar a uma “guerra da coloração” entre as principais fabricantes de tintas para cabelos. Quando apresentou o negócio ao Cade, em 7 de outubro, a L’Oréal informou que a compra da Niely gerou concentrações que não alcançam 20% se for considerado apenas o mercado de cuidados para cabelos direcionados ao grande público. A empresa observou que no segmento de coloração capilar há outras concorrentes como Embelleze, Hypermarcas, Bony Plus e a própria P&G. 26/11/2014
  • Com cloud, serviços de TI crescem bem mais que o PIB do Brasil. O mercado de serviços de TI apresentou crescimento de 8,7% no período compreendido entre o segundo semestre de 2013 e o primeiro semestre de 2014, revela estudo da IDC Brasil. “Os serviços de TI vêm apresentando taxas de crescimento de 3 a 4 vezes superiores às do PIB Brasil, mostrando a disposição dos players em atender às demandas”, diz.  “O futuro da TI está ligado às soluções de cloud computing, mobility, big data e social”, afirma. Segundo ainda o analista o primeiro semestre de 2014 também foi fértil em termos de aquisições e fusões, mostrando que cada vez mais as empresas irão focar nas suas atividades, no que têm e oferecem de melhor, visando maior eficiência e rentabilidade. Os setores de saúde e agrobusiness se destacaram pelo aumento do interesse e nível de maturidade em relação a soluções de serviços de TI. Para o próximo ano, a perspectiva da IDC Brasil é otimista. ” 28/11/2014
  • Semapa faz aliança com Apax e Bain para comprar PT Portugal visando fatia de até 10%. O conglomerado Semapa firmou um memorando de entendimento com os fundos Apax Partners e Bain Capital para comprar os ativos portugueses da PT Portugal da Oi, podendo ficar com entre 5 a 10 por cento do capital da companhia portuguesa de telecomunicações, anunciou a Semapa. A Semapa é dona da segunda maior cimenteira portuguesa, a Secil, e de 81 por cento da produtora de papel Portucel.  Em 12 de novembro, os fundos de investimento Apax e Bain avançaram com uma oferta conjunta de 7,075 bilhões de euros pelos ativos portugueses da PT Portugal, um valor mais elevado que o da proposta de 7,025 bilhões de euros da francesa Altice.27/11/2014
  • Altice negocia com a brasileira Oi a compra da Portugal Telecom. O grupo Altice, casa matriz da francesa Numéricable-SFR, anunciou neste domingo que está negociando com a operadora brasileira Oi a compra da Portugal Telecom por 7,4 bilhões de euros. O grupo do milionário franco-israelense Patrick Drahi apresentou em 3 de novembro uma oferta de 7,025 bilhões de euros para comprar a Portugal Telecom, cujos ativos estão atualmente integrados na operadora Oi. Os fundos de investimento Apax e Bain Capital haviam oferecido 7,075 bilhões de euros.A venda de ativos da Portugal Telecom coloca em perigo a fusão em curso com a operadora Oi. 30/11/2014

M&A – VENDA

  • Allied está à venda por 900 milhões. A Allied, maior distribuidora de equipamentos tecnológicos do Brasil, está à venda. A empresa fornece celulares e câmeras digitais para mais de 15 000 pontos de venda no país. O mandato é do banco americano JP Morgan. Segundo executivos que tiveram acesso aos números, a Allied vale cerca de 900 milhões de reais. Com faturamento de 2,5 bilhões de reais, a Allied despertou o interesse de empresas do setor, como as americanas Ingram Micro e Brightstar, e do fundo de private equity Advent, tido como favorito. Procurados, Allied e Advent não comentaram. A Ingram Micro e a Brightstar negaram estar participando do processo.  24/11/2014
  • Kroton espera venda de ativos da Uniasselvi em abril ou maio. O presidente da Kroton estimou nesta quarta-feira que a companhia de educação deve fechar a venda de ativos da Uniasselvi em abril ou maio do ano que vem, cumprindo imposição do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para aprovação de sua fusão com a Anhanguera. 26/11/2014
  • SulAmérica concluirá negociação da carteira de riscos. A SulAmérica deve concluir a negociação da sua carteira de grandes riscos somente em 2015, de acordo com o presidente da seguradora, Gabriel Portella. As conversas com possíveis interessados, segundo ele, ainda não começaram, pois ainda estão sendo analisadas as alternativas possíveis junto ao banco contratado para assessorar a companhia, o Itaú BBA, para o ativo. “As alternativas clássicas são parceria, venda, investimento e deixar as apólices vencerem. Ainda estamos avaliando”, disse Portella. 30/11/2014

 IPO

  • Ascenty investe em centros de dados e vai abrir capital em 2015. Depois de experimentar o setor de TV por assinatura e criar a Vivax, segunda maior operadora a cabo do Brasil, vendida em 2006 para a Net Serviços, o americano Chris Torto voltou para os Estados Unidos e começou a pesquisar novos negócios. Descobriu na ocasião que o Brasil só contava com três centros de dados que garantiam qualidade de serviço, enquanto nos EUA eram mais de 300. Daí a decidir apostar no segmento foi um pulo. Desde 2010 já investiu US$ 100 milhões no Brasil, onde tem dois centros de dados em operação, dois em construção, uma quinta unidade prevista para ser inaugurada no fim de 2015 e outras três em planejamento. O custo médio de cada um é de US$ 75 milhões. O próximo passo será a abertura de capital na BM&FBovespa, em meados de 2015. A oferta pública inicial de ações será conduzida pelo Itaú, mas os detalhes sobre a operação só serão decididos em dois meses, disse o executivo. 28/11/2014

PRIVATE EQUITY & VENTURE CAPITAL

  • Investimento-anjo cresce 11% e movimenta R$ 688 milhões no Brasil em um ano. O investimento-anjo no Brasil em empresas iniciantes, as chamadas “start-ups”, movimentou R$ 688 milhões de junho de 2013 a junho de 2014, segundo levantamento da Anjos do Brasil, entidade de fomento ao investimento-anjo. O valor é 11% maior do que os R$ 619 milhões investidos entre os mesmos meses, de 2012 a 2013.Embora o volume de investimento continue crescendo, o ritmo caiu em relação ao período anterior, quando os valores haviam subido 25% em um ano, de R$ 495 milhões para R$ 619 milhões. O número de investidores-anjo cresceu 9%, passando de 6.450, entre 2012 e 2013, a 7.060, entre 2013 e 2014. O valor médio dos investimentos passou de R$ 96 mil a R$ 97,5 mil por investidor-anjo.24/11/2014
  • Fundos de Venture Capital Globais e Locais trocam experiências de investimentos no Brasil. Do ponto de vista local, Eric Acher, Sócio-Fundador da Monashees Capital, que já tem em sua carteira 35 empresas investidas, entre elas Viva Real, Elo7 e 99Taxis, acredita que nos últimos quatro anos o mercado se desenvolveu. “Apesar das incertezas com a crise global, o movimento empreendedor no Brasil é satisfatório. Nós da Monashees estamos levantando nosso 7º fundo. A atividade continua aqui, ela só está mais seletiva. Patrick Arippol, sócio da DGF Investimentos, acrescentou ainda que gostaria de ver mais honestidade intelectual da parte dos empreendedores. “O empresário tem que saber até onde quer levar o seu negócio e conseguir digerir questões difíceis”, explicou Arippol.  11/11/2014

RELAÇÃO DAS TRANSAÇÕES

  • 01 – Publicis faz oferta de US$ 3,7 bilhões pela empresa americana de anúncios digitais Sapient. A agência de publicidade francesa Publicis Groupe fez uma oferta de US$ 3,7 bilhões em dinheiro pela norte-americana Sapient, especializada em anúncios digitais, como parte da estratégia para acelerar seu crescimento, após a tentativa fracassada de fusão com a rival Omnicom Group. Ao longo dos últimos oito anos, a Publicis tem expandido agressivamente sua atuação no mercado de publicidade digital por meio da aquisição grandes agências norte-americanas como a Digitas, Razorfish e Rosetta. A aquisição da Sapient deve impulsionar a receita digital global da Publicis em mais de 50% já em 2015. 03/11/2014
  • 02 – Energimp está perto de vender 150MW eólicos para enfrentar crise. A Energimp está próxima a concluir a venda de 150MW em cinco projetos eólicos no Ceará para a Casa dos Ventos para enfrentar a crise de fluxo de caixa que está afetando a Impsa, o grupo controlador argentino da empresa. A venda de cinco parques da Energimp para o grupo Salus – que controla a Casa dos Ventos – foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência (CADE) no dia 19 de Novembro. O valor do acordo não foi comunicado e ambas as empresas, contatadas pela Recharge, não comentaram a transação. A Impsa já informou que pretende vender ativos de geração para resolver a crise. Segundo o processo no CADE, a empresa de propósito específico de propriedade da Casa dos Ventos, a Ventos de São Jorge, comprará 100% do controle dos projetos em construção Morro do Chapéu, Vento Formoso, Paraizinho, Tianguá e Tianguá Norte – cada um com 30MW. 21/11/2014
  • 03 – Renova e SunEdison se unem em projetos de energia solar. A Renova Energia e a SunEdison Brasil, empresa do grupo SunEdison, Inc, anunciaram a criação de uma joint venture para o desenvolvimento de 1 GW de projetos de energia solar no Brasil. A joint venture foi criada com o objetivo de ser o veículo exclusivo das duas companhias para operar e comercializar projetos para o suprimento de energia solar no mercado regulado brasileiro. A joint venture terá participação de 50% da Renova e 50% da SunEdison e iniciará com a construção e operação das quatro unidades solares contratadas no Leilão de Energia de Reserva (LER 2014) com 106.9 MWp de capacidade instalada contratada. As companhias também irão adicionar projetos que estão atualmente em desenvolvimento em seus portfólios para a joint venture. 24/11/2014
  • 04 – Aprovada operação entre Opportunity, Pátria Real e BRE. A Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, o ato de concentração envolvendo o Opportunity Fundo de Investimento Imobiliário, Pátria Real Estate III – Fundo de Investimento em Participações (FIP Pátria) e Alpha Fundo de Investimento em Participações (BRE/Alpha). A operação consiste na compra, por fundos geridos pela Pátria Investimentos, de quatro imóveis pertencentes ao Opportunity, localizados no Rio de Janeiro, assim como a opção de compra da totalidade das ações de uma sociedade de propósito específico, denomina XX de Novembro Investimentos e Participações S.A, a qual detém três imóveis também localizados no Rio de Janeiro.24/11/2014
  • 05 – Cade aprova compra do negócio de adesivos da Total pela Arkema. A companhia francesa Arkema, fabricante de produtos químicos, obteve aprovação da autoridade brasileira antitruste para a compra do negócio de adesivos e selantes da também francesa Total. Em despacho publicado no  “Diário Oficial da União” desta segunda-feira, a Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) informou que não fez restrições à operação, submetida a autoridades de diversos países. O negócio vendido pela Total é desenvolvido principalmente pela Bostik,  presente em vários países, da Europa, Américas, Ásia e África. No Brasil,  a Bostik opera principalmente por meio da subsidiária Usina Fortaleza Indústria e Comércio de Massa Fina Ltda., que passará, portanto, a ser do grupo Arkema.O grupo comprador já desenvolve atividades no país por meio das controladas Arkema Química Ltda., Coatex Latin America Indústria e Comércio Ltda.. 24/11/2014
  • 06 – BTG Pactual Participations vende fatia em concessionária espanhola por 146,45 mi de euros. A BTG Pactual Participations, do Grupo BTG Pactual, informou que celebrou acordo para vender sua fatia em uma concessionária espanhola de túneis à empresa francesa de private equity Ardian por 146,45 milhões de euros. A participação é representativa de 65 por cento do capital social da Túnels de Barcelona I Cadí Concessionària de la Generalitat de Catalunya, que detém os direitos atrelados à concessão de manutenção e operação dos túneis de Vallvidrera e Cadí, na região da Catalunha, disse a BTG Pactual Participations.26/11/2014
  • 07 – Empresa de comércio eletrônico Elo7 recebe aporte de US$11 mi. A empresa brasileira de comércio eletrônico Elo7, focada em artesanato, informou ter recebido neste mês aporte de 11 milhões de dólares dos seus atuais investidores norte-americanos Insight Partners, Accel Partners e o brasileiro Monashees Capital. O capital será usado para acelerar o crescimento da empresa no Brasil e na América Latina com foco na melhoria de suas soluções de celular e intensificação dos investimentos em marketing, disse a empresa em comunicado.26/11/2014
  • 08 – Publicis anuncia AG2.Nurun. A AG2.Nurun coloca o Grupo Publicis na liderança do chamado pós-digital no Brasil. Com a fusão de AG2, Digitas e Razorfish, agências nativas digitais da Publicis Worldwide (PWW), e a inclusão nesse grupo da Dialog, especializada em competências como live e shopper marketing, a empresa de DNA digital já nasce como uma das mais fortes do mercado brasileiro no que se refere à construção de experiências entre marcas e pessoas. Sob o comando do CEO Cesar Paz, a AG2.Nurun atuará como o braço da marca global Nurun, a qual concentrará as operações digitais da PWW – conforme anunciado internacionalmente no dia 17 de novembro.  A Nurun conta com 4 mil especialistas distribuídos em 30 escritórios espalhados por 14 países. Entre eles, Alemanha, França, Espanha, Inglaterra, Estados Unidos, África do Sul, Índia, Turquia e México.  A nova empresa soma 300 funcionários e em seis meses inaugura uma nova sede em São Paulo para unificar fisicamente as equipes. O projeto da AG2.Nurun foi idealizado pelo ex-Chairman da PWW no país e atual CEO da Natura, Roberto Lima.26/11/2014
  • 09 – Conselho da CPFL aprova criação de empresa comercializadora varejista de energia. O conselho de administração da CPFL aprovou a criação de empresa de comercialização varejista de energia do grupo. Procurada, a companhia informou que a aprovação serve para dar mais clareza dentro do braço de comercialização de energia do grupo, a CPFL Brasil, sobre os contratos acertados no segmento varejista. A nova unidade vai aproveitar a estrutura já disponível na CPFL Brasil, informou a empresa.26/11/2014
  • 10 – Fundo do Vale do Silício compra empresa de SC. O fundo de investimento Accel Partners, o maior do Vale do Silício, Califórnia, junto com o fundo brasileiro Monashees e o Fundo da Endeavor (Catalist) compraram 100% das ações da empresa Neoway Tecnologia, do polo tecnológico de Florianópolis. A companhia fundada por Jaime de Paula atua com Bigdata (grande armazenamento de dados e maior velocidade), tem soluções para inteligência de vendas, prevenção de perdas e recuperação de ativos. O valor do negócio não foi revelado e, quando os novos sócios assumirem, a gestão será realizada por um executivo de mercado. 26/11/2014
  • 11 – Cade aprova compra de fatia em 18 negócios da PDG por fundos da HSI e Petra. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a compra de participação indireta em 18 sociedades de propósito específico (SPEs) do Grupo PDG por fundos geridos pela Hemisfério Sul Investimentos (HSI) e Banco Petra para desenvolvimento de empreendimentos imobiliários residenciais. Segundo documento submetido ao Cade pelas partes, os fundos de investimento em participações HSI High YieldCo-Investment II, da HSI, e FLA I, do Petra, comprarão 51 por cento de 15 SPEs, além de 25 por cento de outras três SPEs. A participação restante nas sociedades, que são constituídas como empresas com um objetivo específico, continuará sendo detida pelo Grupo PDG.De acordo com o documento, os empreendimentos desenvolvidos pelas sociedades em questão localizam-se em diversos municípios nos Estados de Amazonas, Bahia, Pará, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo. Para os fundos, a parceria com a PDG representa uma boa oportunidade de investimento no setor imobiliário brasileiro. 27/11/2014
  • 12 – Positivo Informática expande operação de joint venture para Ruanda. A Positivo Informática anunciou nesta quinta-feira que ampliou a joint venture com o grupo argentino BGH por meio de acordo para  produção e venda de aparelhos educacionais ao governo de Ruanda, na África. O projeto vai envolver a construção de fábrica na capital de Ruanda, Kigali, que terá capacidade para 60 mil computadores e tablets por mês. Segundo a Positivo, o acordo com o governo africano prevê a contratação de um volume mínimo de 750 mil equipamentos, com cronograma de entrega distribuído ao longo de cinco anos. 27/11/2014
  • 13 – Datum compra Lighthouse. A Datum, especializada em serviços de TI, comprou a LightHouse, uma startup de Porto Alegre focada no desenvolvimento de aplicativos móveis. Com o negócio, que não teve o valor revelado, Fernando Fantini, CEO da LightHouse, passa a assumir o cargo de diretor de operações da Datum, dividindo as diretorias da empresa com dono Alexandre Zanetti, agora diretor de expansão. A aquisição é parte dos planos de crescimento da Datum para 2015, quando a meta é atingir um faturamento de R$ 10 milhões por meio da nova linha de negócios e da expansão da filial em São Paulo. Hoje, a LightHouse tem cinco colaboradores e o seu principal case de sucesso é o Beebaby, um aplicativo que permite aos pais de criança tirar fotos e compartilhar conteúdo sobre seus filhos em comunidades fechadas.27/11/2014
  • 14 – BR Malls vende shopping Fashion Mall por R$175 mi. A administradora de shopping centers BR Malls anunciou a venda do shopping Fashion Mall, no Rio de Janeiro, por 175 milhões de reais. A BR Malls disse em comunicado que os recursos serão utilizados em novos investimentos de “rentabilidade superior”. A empresa comprou o empreendimento em 2007, quando adquiriu o grupo In Mont, que incluiu participações em quatro ativos.27/11/2014
  • 15 – Cade aprova entrada da Temasek como sócia do Burger King no Brasil. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a entrada da Sheares Investments, subsidiária da empresa de investimentos Temasek Holdings, como acionista minoritária da BK Brasil, que controla a operação brasileira do Burger King, segunda maior rede de fast food do mundo. No âmbito da transação, a Sheares Investments, que é inteiramente controlada pela Temasek, de Cingapura, irá subscrever 20,5 por cento do capital social da BK Brasil em uma emissão de novas ações da companhia, conforme documento apresentado ao Cade pelas partes. Atualmente, a empresa brasileira de investimentos Vinci Partners possui cerca de 75 por cento da BK Brasil, que desenvolve e opera restaurantes próprios da marca Burger King no país.  Após a emissão das novas ações da BK Brasil, Vinci e Burger King do Brasil verão suas fatias diminuídas para cerca de 59,6 por cento e 19,9 por cento, respectivamente. A BK Brasil viu sua receita operacional líquida consolidada subir 77 por cento por cento em 2013, a 442,3 milhões de reais. A rede, que entrou no país em 2004, conta hoje com mais de 500 pontos de venda. 28/11/2014
  • 16 – Via Varejo faz acordo para vender Casa Bahia Contact Center à Atento, diz Cade. A empresa de móveis e eletrodomésticos Via Varejo, das redes de dona da Casas Bahia e Ponto Frio, fechou a venda da sua controlada Casa Bahia Contact Center, de call center, à Atento Brasil no início do mês, conforme documento submetido ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Também foi assinado um contrato para que a Atento assuma a prestação de serviços de call center para a Via Varejo pelo prazo inicial de cinco anos. Para a Via Varejo, a operação representa uma oportunidade para concentrar seus esforços e investimentos no desenvolvimento de seus negócios principais, transferindo atividade não estratégica para empresa especializada e, com isso, melhorando o atendimento dos usuários finais. 28/11/2014
  • 17 – A Egis conclui negociações e adquire controle acionário da Lenc Engenharia. Objetivo é reforçar e ampliar sua atuação no mercado brasileiro de engenharia, considerado pela Egis como um dos mais promissores do mundo. A Egis, grupo internacional em prestação de serviços na área de engenharia, com sede na França, acaba de concluir negociações para aquisição do controle acionário da Lenc Engenharia, tradicional empresa brasileira, sediada no Estado de São Paulo. Fundada em 1975, a Lenc conta com 450 colaboradores e é uma das líderes do mercado brasileiro de estudos e projetos de engenharia e arquitetura voltados para a infraestrutura de transportes. Atua também nas áreas de meio ambiente, engenharia de materiais, investigações geotécnicas e engenharia de tráfego, sendo responsável atualmente por serviços de operação em cerca de 2.500 km de rodovias. Classificada no top das 25 empresas de engenharia e consultorias brasileiras, a Lenc, em 2013, contabilizou um faturamento, totalmente realizado no país, de R$ 120 mihões , com clientes no setor público e privado. 26/11/2014

RELATÓRIOS – DESTAQUES DA SEMANA

QUEM, O QUÊ, QUANDO, QUANTO, COMO e POR QUÊ

 A pesquisa FUSÕES E AQUISIÇÕES – DESTAQUES DA SEMANA tem o propósito de captar o “clima” do mercado das operações de Fusões e Aquisições bem como sinalizar suas principais tendências. Trata-se da compilacão semanal das notícias visando tornar mais acessíveis e conhecidos os negócios de fusão, aquisição e venda realizados entre empresas com atuação no Brasil. Todas as informações sobre os negócios citados no presente relatório são obtidos a partir de notícias publicadas pela imprensa e divulgadas no “estado” pelo blog FUSOESAQUISICOES.BLOGSPOT http://ift.tt/1ySO7yQ, não sendo feita qualquer verificação quanto à sua veracidade, precisão ou integridade do conteúdo. Sempre que possível, serão mencionados os nomes dos compradores – investidor estratégico ou fundos de private equity, dos vendedores, a tese de investimento e principais “value drivers”, o valor da transação, forma de pagamento, múltiplos praticados (Valor da Empresa/EBITDA, Valor da Empresa/Receita) etc. Muitas vezes a notícia não é clara a respeito dos valores/forma de pagamentos e respectivos múltiplos. É bem-vinda toda e qualquer contribuição para tornar as informações mais precisas e transparentes. 

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