Fundos de Venture Capital Globais e Locais trocam experiências de investimentos no Brasil

O último debate do 1º Congresso Brasileiro de Venture Capital abordou as diferenças, vantagens e desvantagens entre práticas e estruturas nacionais e internacionais de investimento.

Do ponto de vista local, Eric Acher, Sócio-Fundador da Monashees Capital, que já tem em sua carteira 35 empresas investidas, entre elas Viva Real, Elo7 e 99Taxis, acredita que nos últimos quatro anos o mercado se desenvolveu. “Apesar das incertezas com a crise global, o movimento empreendedor no Brasil é satisfatório. Nós da Monashees estamos levantando nosso 7º fundo. A atividade continua aqui, ela só está mais seletiva. Quem preferiu ir embora no futuro vai sofrer as consequências disso”.

Para o gestor internacional, o cenário no “Brasil não é tão diferente do resto do mundo”, afirmou Daniel Scholten, Diretor da 3M New Ventures. “Você precisa ser local para investir aqui. O Brasil, ainda que exista a crise global, ainda é a 6º maior economia mundial”.

Hernan Kazah, CoFundador do Kaszek Ventures concorda e disse que o foco do fundo é continuar investindo na América Latina. “O sucesso e o fracasso na região não vão depender do modelo econômico, mas da evolução do ecossistema”.

Patrick Arippol, sócio da DGF Investimentos, acrescentou ainda que gostaria de ver mais honestidade intelectual da parte dos empreendedores. “O empresário tem que saber até onde quer levar o seu negócio e conseguir digerir questões difíceis”, explicou Arippol. O painel foi comandado pelo Conselheiro da ABVCAP e Sócio da Performa Investimentos, Humberto Matsuda.

O 1º Congresso Brasileiro de Venture Capital contou com o patrocínio da Derraik & Menezes Advogados, Desenvolve São Paulo, Insper, KPMG e Qualcomm Serviços de Telecomunicações Ltda; parceria institucional da ABDI e BID/Fumin. Leia mais em ABVCAP 11/11/2014

from Fusões & Aquisições http://ift.tt/1yrfqPs
via IFTTT