O fundo Canada Pension Plan Investment Board (CPPIB) anunciou na segunda-feira uma expansão no seu portfólio imobiliário no Brasil, com investimentos de cerca de 1 bilhão de reais em propriedades de logística e varejo, levando seus compromissos totais no país a mais de 4,3 bilhões de reais.
“Nos últimos dez meses, aprofundamos o relacionamento com nossos principais parceiros para realizarmos aportes adicionais em ativos imobiliários de alta qualidade”, disse em nota o diretor-geral e líder de investimentos imobiliários do CPPIB nas Américas, Peter Ballon.
No âmbito dos aportes, o CPPIB anunciou uma joint venture com a Global Logistic Properties (GLP) para investimento em propriedades de logística que a GLP havia comprado da BR Properties. O CPPIB investiu 507 milhões de reais em fatia de 30 por cento na joint venture.
Além disso, o CPPIB investirá 231 milhões de reais em uma joint venture já existente formada com a GLP e com o Fundo Soberano de Cingapura, o GIC, sendo que os recursos serão utilizados na aquisição de um terreno de localização estratégica no Rio de Janeiro.
Com a Cyrela Commercial Properties (CCP), o fundo canadense se comprometeu com um investimento de 159 milhões de reais para compra de uma participação de 25 por cento em um novo projeto de desenvolvimento de propriedades de logístineca, que irá gerenciar mais de 250 mil metros quadrados de área locável nos arredores da capital paulista.
O CPPIB fez seu primeiro investimento imobiliário no Brasil em 2009, ano em que se tornou parceiro do CCP. Segundo Ballon, o fundo seguirá buscando oportunidades na região após ter aberto um escritório em São Paulo neste ano.
No varejo, o CPPIB informou ter adquirido por 100 milhões de reais uma participação de 33,3 por cento no Santana Parque Shopping, em São Paulo.
Em julho, a General Shopping Brasil havia anunciado acordo para venda de sua participação de 50 por cento no empreendimento à Acapurana Participações, subsidiária da Aliansce, pelo preço total de 144,55 milhões de reais.
Em comunicado à parte, a Aliansce divulgou à época que o CPPIB, membro do bloco de controle da companhia, e o GIC tinham firmado acordo para capitalizar a Acapurana e permitir a aquisição. (Por Marcela Ayres) Reuter | Leia mais em Bol.Uol, 28/10/2014
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