A Flex, uma empresa catarinense de call center com cinco anos de mercado, acaba de receber um aporte não revelado da Stratus.
Com o negócio, a Stratus terá uma posição de controle compartilhado da Flex, revela o Valor Econômico na sua edição desta quinta-feira, 18.
A Flex deve registrar receita de R$ 200 milhões em 2014, um crescimento de 30% em relação ao ano passado.
O plano de investimento da empresa prevê investir R$ 200 milhões nos próximos quatro anos, visando mais do que dobrar a receita para R$ 500 milhões.
A Flex tem entre seus fundadores Topázio Silveira Neto, um dos sócios da Softway, que em 2001 recebeu um aporte da gestora TMG e, anos mais tarde, foi vendida para a Tivit.
Além dele, também são sócios da empresa Jose Eduardo Vaz Guimarães, um executivo experiente no mercado financeiros, ex-VP da Icatu, COO da Brasilprev e por 14 anos VP da Credicard.
Outro sócio com cacife é Kleber Tobal Bonadia, profissional com passagem por altos cargos na área de call center em empresas como CCA Contact Center Americas, Algar e Teleperformance Brasil.
O investimento na Flex faz parte do fundo mais recente da Stratus para investimentos em empresas de médio porte, com patrimônio de US$ 200 milhões.
A empresa já fez investimentos em empresas de tecnologia como Alog e Senior Solution.
A estratégia da Flex é dispersar suas operações em cidades de médio porte, nas quais o nível educacional é relativamente bom e um emprego de call center mais atrativo.
Além de Florianópolis, onde fica a sede, a companhia detém centrais de atendimento em cidades catarinenses como Lages, 158 mil habitantes e Xanxerê, 44 mil. Ao todo, a empresa emprega 7 mil pessoas.
Segundo o Valor, a Flex mapeou outras 25 cidades com características semelhantes que podem fazer parte dos planos da companhia, inclusive no interior de São Paulo.
Outra parte do plano é expansão em áreas correlatas, como cobrança e suporte tecnológico.
Uma pesquisa realizada pelo Centro de Inteligência Padrão – CIP, em parceria com a E-Consulting mostra que a área de call center deve movimentar R$ 43,41 bilhões em 2014, 6,61% a mais em comparação aos 12 últimos meses, quando atingiu R$ 40,72 bi.
De acordo com as avaliações dos executivos da Flex feitas ao Valor, além das 10 maiores empresas da área, existe ainda um segundo pelotão formado por 30 companhias, tornando o mercado extremamente fragmentado e, por tanto, passível de consolidação. Maurício Renner Leia mais em Baguete 18/12/2014
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