Datum compra Lighthouse

A Datum, especializada em serviços de TI, comprou a LightHouse, uma startup de Porto Alegre focada no desenvolvimento de aplicativos móveis.

Com o negócio, que não teve o valor revelado, Fernando Fantini, CEO da LightHouse, passa a assumir o cargo de diretor de operações da Datum, dividindo as diretorias da empresa com dono Alexandre Zanetti, agora diretor de expansão.

A LightHouse foi fundada a um ano e meio por Fantini, um profissional com passagem pelas áreas de gerência de projetos de companhias como Walmart, CWI e HP.

A aquisição é parte dos planos de crescimento da Datum para 2015, quando a meta é atingir um faturamento de R$ 10 milhões por meio da nova linha de negócios e da expansão da filial em São Paulo. A empresa não revela o faturamento de 2013 ou a previsão para 2014.

Hoje, a LightHouse tem cinco colaboradores e o seu principal case de sucesso é o Beebaby, um aplicativo que permite aos pais de criança tirar fotos e compartilhar conteúdo sobre seus filhos em comunidades fechadas.

Parece algo simples, mas o app traz pré-configurados 460 momentos da vida de uma criança de até três anos (os primeiros passos, o primeiro sorriso e por aí vai), além de fazer um backup automático na Amazon.

Claro que a ideia da Datum não é entrar no disputado ramo de apps de bebês.
O Beebaby, que em três meses acumulou 18 mil usuários, é um exemplo do tipo de app que a empresa quer oferecer de maneira customatizada para clientes como agências de propaganda e departamentos de marketing de organizações.

Negociações já estão em curso para que uma marca use o Beebaby como um aplicativo no estilo white label. Estimativas é que os chamados branded apps respondam por 70% do total de aplicativos até 2015.

“Essa oferta é complementar os nossos negócios tradicionais de desenvolvimento e suporte de sistemas”, acredita Zanetti, destacando que um app bem sucedido tem elevados requisitos de segurança e pode envolver integrações complexas com sistemas corporativos.

Clientes corporativos são a praia da Datum, que atende diretamente organizações como Lojas Renner, Agiplan, Taurus e outros nomes de peso como Caixa, Globo e Vale através da HP (na origem, a Datum é uma spin off da Edisa, empresa gaúcha de automação adquirida pela multinacional).

A compra da LightHouse é uma forma de dotar a empresa do conhecimento característico do processo de criação de aplicativos, que segue uma lógica diferente do desenvolvimento de sistemas.
“Não existe um demanda clara do cliente. É preciso um processo de design thinking para chegar ao app, que, já na largada deve estar totalmente preparado para escalar rapidamente”, explica Fantini.  Maurício Renner Leia mais em Baguete 27/11/2014

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